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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Formação de palavras

INTRODUÇÃO

Nas aulas de Morfologia dos ensinos fundamental e médio, aprendemos sempre que há classes de palavras variáveis e outras invariáveis. Além disso, verificamos que podemos formar novas palavras a partir de elementos conhecidos da língua. Tudo isso diz respeito ao fato de as palavras da língua passarem por dois processos: derivação e flexão.

Entretanto, é preciso diferenciar essas duas noções, uma vez que a flexão, em linhas gerais, ocorre independente da vontade do falante, enquanto que a derivação se faz necessária somente a partir de uma decisão de quem fala ou escreve. 
MÃOS À OBRA…

Mattoso Camara Jr (1972) distinguia dois processos, retomando o que o gramático latino Varrão (116 aC – 26 aC), conforme abaixo se discrimina:
Derivatio voluntaria - cria novas palavras; caráter fortuito e desconexo do processo. Com efeito, as palavras derivadas não obedecem a uma pauta sistemática e obrigatória para uma classe homogênea do léxico. Ex.: cantar-cantarolar, mas para falar ou gritar não existem as formas falarolar ou gritarolar. Os morfemas gramaticais de derivação não constituem assim um quadro regular, coerente e preciso. Acresce a possibilidade de opção, para usar ou deixar de usar o vocábulo derivado. Os sufixos derivacionais criam novos vocábulos.
Derivatio naturalis: para indicar modalidades específicas de uma dada palavra.
Pode-se depreender que a derivatio voluntária representa bem a derivação e a derivatio naturalis, a flexão.

A distinção entre flexão e derivação é perceptível quando se pode conceituar e analisar o vocábulo pelo seu significado e sua forma

A flexão é obrigatória devido à concordância que antecederá a palavra, o que faz da derivação um processo sem preocupação obrigatória.



A derivação pode alterar a categoria da palavra resultante, mas a flexão não muda a classe da palavra que resulta.

Dentre as distinções do processo de flexão e derivação está a produtividade dos processos, ou seja, a ausência de marcas flexionais nos dá palavras incompletas; não há o mesmo tipo de obrigatoriedade para a derivação. Outra marca para distinguir esses dois processos é a regularidade. Um novo nome em português faz prever que o que distingue esses dois processos é a regularidade: esse novo nome em português pode ter plural ou feminino, mas não obrigatoriamente terá derivados em –ista ou –oso, já que a flexão é previsível enquanto a derivação é imprevisível. 



FLEXÃO NOMINAL E VERBAL
•O processo de flexão apresenta duas características essenciais: regularidade e obrigatoriedade. Consiste na associação regular à base de afixos que manifestam valores obrigatórios para determinadas classes de palavras da língua. A associação dos afixos à base é prevista por regras e os valores expressos por esses afixos são obrigatórios para determinadas classes de palavras da língua.

Mas o que é AFIXO?


Bechara (2000:339), “Prefixos e afixos recebem o nome de afixos; são prefixos os afixos que se antepõem ao radical e sufixos os que se lhe pospõem.”

Azeredo (2010:449) advoga que “A derivação padrão se faz por meio de afixos (prefixos e sufixos), ao passo que a flexão padrão é expressa por meio de desinências.”


Já Castilho (2010:664) considera o processo a que chama de afixação como “Processo das línguas flexivas em que sílabas curtas (=afixos) se agregam a uma raiz, formando o radical. Os afixos mais importantes são os prefixos (…) e os sufixos(…).”

O vocábulo “flexão” é a tradução do termo alemão “biegung” que significa curvatura, desdobramento. Por isso, podemos afirmar que um vocábulo pode se “desdobrar” em outras aplicações por meio do fenômeno gramatical da flexão.

Entretanto, a flexão, de acordo com Câmara Jr. (1972:71), ocorre por meio de acréscimo de segmento fônico ao radical chamado sufixo flexional ou desinência. 
O acréscimo de prefixo e/ou sufixo fará com que tenhamos outro processo: a derivação.

Dessa forma, podemos afirmar que a flexão nominal, nosso ponto de interesse nesta parte da aula, dá-se nas classes de palavras a que denominamos de variáveis, principalmente no que concerne aos substantivos e adjetivos. Muitos autores, como (KOCH; SILVA, 2005), por exemplo, adotam o termo adjetivo englobando todos os outros determinantes do substantivo, como os pronomes, artigos, numerais e o próprio adjetivo, uma vez que podemos perceber a flexão dessas classes em número, pelo menos.
O -oS /Eles- eS / Primeiro - primeiroS

Masculino – forma não marcada;
üprofessor x professora;
üFator de economia linguística – inerente à mairoria das línguas;
üO masculino só é verificado pela ausência do feminino.

A FLEXÃO DE NÚMERO
Segundo Henriques (2007:76), “constata-se com facilidade que o reconhecimento do plural será feito através do acréscimo de um morfema. A partir disso, podemos afirmar que a marca de singular em nossa língua é a ausência (morfema zero) e que só no plural haverá a representação gráfica propriamente dita.”


Assinale um exemplo de palavra que se adapta à nomenclatura derivatio voluntaria, de Mattoso Câmara Jr.(1972):


a)Cantarolar
b)Fechei
c)Abriu-se
d)Cantarolou
e)Cantar 

Assinale um exemplo de palavra que se adapta à nomenclatura derivatio naturalis, de Mattoso Câmara Jr.(1972):
a)amigas
b)Irreal
c)Inapto
d)Desacordado
e)Infeliz


Vamos, agora, falar de flexão nominal em termos formais?
No âmbito formal, substantivo e adjetivo, via de regra, apresentam diferenças muito pequenas. Tanto um quanto outro são marcados por vogais temáticas, desinências de gênero e de número, vejamos:

MESTRE – E = vogal temática (substantivo ou adjetivo).

MENINA – A = desinência de gênero + Morfema zero apontando o singular.

MENINAS – S = desinência de número.

Desinências
São elementos que indicam sa flexões dos vocábulos.  dividem-se em :
Nominaisindica o gênero e o número dos nomes: substantivos, adjetivos, numerais e pronomes. Ex.: -a = quieta, -s = quietas . O nome quieto possui morfema zero de gênero e de número, porque o masculino é uma forma não marcada. Vê-se que a desinência (ou flexão) compreende as categorias de gênero e nú- mero (para os nomes)
Indicam, nos nomes, flexões de gênero e número. 
Exemplos: meninO, meninA, pequenO,  pequenA, alunO, alunA, etc.
meninoS, meninaS, pequenoS, pequernaS, alunoS, alunaS, etc.
Verbaisindica o modo e o tempo, MM-T (morfema modo-temporal), e o número e a pessoa MN-P (morfema número-pessoal), dos verbos. Ex.: atrapalham : -m = MN-P (3ª pessoa do plural); será : -rá = MM-T (futuro do presente do indicativo); saibas: -a = MM-T (presente do subjuntivo) e -s = MN-P (2ª pessoa do singular).
Indicam, nos verbos, flexões de modo, tempo, pessoa e número.
Exemplos: cantáVamos, vendêSSemos, entregáRamos, etc.(modo e tempo).
cantáMOS, vendesteS, entregásseIS, etc. (pessoa e número).

Hibridismo 
Hibridismo é a formação de novas palavras a partir da união de radicais de idiomas diferentes. Ex.: automóvel (grego e latim) sociologia (latim e grego) sambódromo (africano e grego) burocracia (francês e grego) televisão (grego e latim) abreugrafia ( português e grego)
Abreviação 
Abreviação é a redução de palavras até o limite permitido pela compreensão. 
Ex.: fone (telefone) 
pneu (pneumático) 
foto (fotografia) 
quilo (quilograma) 
cine (cinematógrafo) 
extra (extraordinário)
auto (automóvel)
foto (fotografia)
moto (motorcicleta)


Sigla 
A sigla é formada pela combinação das letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui um nome. Existem dois tipos de siglas: as puras (formadas a partir de uma letra para cada palavra) e as impuras (formadas por mais de uma letra para cada palavra)
 Ex.: Siglas puras: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 
 IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano)
 MEC (Ministério da Educação e Cultura) 
Siglas impuras: FUNAI ou Funai (Fundação Nacional do Índio)
 MOBRAL ou Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização)

Onomatopeia 
Onomatopeia é a palavra que procura reproduzir aproximadamente certos sons ou ruídos. Por esse processo, criam-se verbos, substantivos e interjeições. 
Ex.: cacarejar
tilintar 
 coaxar
 miar 
reco-reco
 tique-taque 
bem-te-vi 
 tlintlim 
pimba!
 catapimba!

Palavra-valise
Palavra-valise é um termo na linguística que se refere a uma palavra ou morfema que faz a fusão de duas palavras, geralmente uma perdendo a parte final e a outra perdendo a parte inicial. Frequentemente, essas palavras são neologismos. 
Ex.: brasiguaios (Brasil + uruguaios) 
portunhol (português + espanhol)
 motel (motor + hotel)



A FLEXÃO DE GÊNERO
Sabe-se que em Língua Portuguesa há dois gêneros: masculino e feminino. Formalmente, costuma-se afirmar que –o marca masculino, como em GAROTO, e o –a feminino, como em GAROTA. Entretanto, vejamos o que nos dizem Koch e Silva (2005:48):
“Tal flexão ( a de gênero) opera através do acréscimo do morfema flexional –a átono final à forma masculina. Quando a forma masculina é atemática, há simplesmente o acréscimo mencionado: peru – perua  autor – autora; mas, quando tal forma termina em vogal temática como pombo, parente, essa vogal é suprimida, através de uma mudança morfofonêmica, decorrente do acréscimo do morfema –a: pombo –o + a = pomba; parente –e + a = parenta.”
A partir dessa explicação, podemos afirmar que o masculino seria a forma não marcada, uma vez que a desinência nominal de gênero seria somente –a, o que nos dá um morfema zero na forma masculina. Além disso, trata-se de um fator de economia linguística e há outras maneiras de se apresentar o masculino, como em PROFESSOR. O masculino só é verificado pela ausência da desinência nominal de gênero –a, presente em PROFESSORA.
Há, ainda, as palavras cujo gênero só pode ser marcado pelo uso de um determinante, uma vez que a vogal final marca somente a classe gramatical da palavra, como criança, mestre, bico etc. Não há oposição entre masculino e feminino, como em MENINO e MENINA. Dessa forma, ratificamos que a vogal –o de MENINO e de BICO, o –a de CRIANÇA e o –e de MESTRE são vogais temáticas, e não desinências de gênero.

A respeito das vogais temáticas e da desinência de gênero, advoga Henriques (2007:68):
“É certo que o papel gramatical dessas vogais não tem uma delimitação específica como nos verbos. Interessa, porém, descrever de que forma ocorrem, para então se chegar à constatação de que essas vogais se caracterizam nos nomes por sua posição postônica final, o que as aproxima das desinências de gênero, igualmente postônicas finais  (A e O), tornando necessário distinguir com clareza umas e outras.”
Tal afirmação de Henrique nos deflagra um problema metateórico da consideração da vogal –o de MENINO, por exemplo, como vogal temática ou como desinência de gênero. Se considerarmos Câmara Jr. (1972), Koch e Silva (2005), entre outros autores, veremos que o masculino é a forma não marcada e, o feminino a forma marcada. Já Henriques (2007), como vimos anteriormente, entre outros, consideram a vogal –o desinência de gênero.
Entretanto, o próprio Henriques (2007:68-69) apresenta citações de diversos autores que são quase unânimes em considerar somente –a desinência de gênero e para o masculino, temos o morfema zero, a forma não marcada, o que nos parece o posicionamento mais coerente, uma vez que nem todos os nomes masculinos são marcados pelo –o, como já verificamos acima.

GÊNERO X SEXO
Outro ponto delicado no que tange à flexão nominal é a confusão entre gênero e sexo, uma
vez que masculino e feminino são adjetivos desses dois termos.
Além disso, não podemos dizer que MESA e RETRATO, por exemplo, são do SEXO feminino e
masculino, respectivamente, só porque são do GÊNERO feminino e masculino. Koch e Silva
(2005:49) fornecem-nos dois argumentos contrários à interpretação de gênero relativo ao
sexo seres, vejamos:
a) O gênero abrange todos os nomes substantivos portugueses, quer se refiram a seres
animados, providos de sexo, quer designem apenas ―coisas‖, como: mesa, ponte, tribo,
que são femininos (precedidos do artigo a) ou sofá, pente, prego, que são masculinos
(precedidos pelo o);
b) O conceito de sexo não está necessariamente ligado ao de gênero: mesmo em
substantivos referentes a animais e pessoas há algumas vezes discrepância entre
gênero e sexo. Assim, a testemunha, a cobra são sempre femininos e o cônjuge, o
tigre, sempre masculinos, quer se refiram a seres do sexo masculino ou feminino.
GÊNERO X SEXO
Outro ponto delicado no que tange à flexão nominal é a confusão entre gênero e sexo, uma
vez que masculino e feminino são adjetivos desses dois termos.
Além disso, não podemos dizer que MESA e RETRATO, por exemplo, são do SEXO feminino e
masculino, respectivamente, só porque são do GÊNERO feminino e masculino. Koch e Silva
(2005:49) fornecem-nos dois argumentos contrários à interpretação de gênero relativo ao
sexo seres, vejamos:
a) O gênero abrange todos os nomes substantivos portugueses, quer se refiram a seres
animados, providos de sexo, quer designem apenas ―coisas‖, como: mesa, ponte, tribo,
que são femininos (precedidos do artigo a) ou sofá, pente, prego, que são masculinos
(precedidos pelo o);
b) O conceito de sexo não está necessariamente ligado ao de gênero: mesmo em
substantivos referentes a animais e pessoas há algumas vezes discrepância entre
gênero e sexo. Assim, a testemunha, a cobra são sempre femininos e o cônjuge, o
tigre, sempre masculinos, quer se refiram a seres do sexo masculino ou feminino.
 A QUESTÃO DO GRAU
Tradicionalmente, afirma-se que o substantivo varia em gênero, número e grau.
A pergunta é: será que podemos falar em grau como flexão?
Se considerarmos que a flexão é gramaticalmente motivada, veremos que a resposta é não. Uma vez que usar o aumentativo ou o diminutivo pode ser mera opção do falante.


GÊNERO X SEXO
Outro ponto delicado no que tange à flexão nominal é a confusão entre gênero e sexo, uma
vez que masculino e feminino são adjetivos desses dois termos.
Além disso, não podemos dizer que MESA e RETRATO, por exemplo, são do SEXO feminino e
masculino, respectivamente, só porque são do GÊNERO feminino e masculino. Koch e Silva
(2005:49) fornecem-nos dois argumentos contrários à interpretação de gênero relativo ao
sexo seres, vejamos:
a) O gênero abrange todos os nomes substantivos portugueses, quer se refiram a seres
animados, providos de sexo, quer designem apenas ―coisas‖, como: mesa, ponte, tribo,
que são femininos (precedidos do artigo a) ou sofá, pente, prego, que são masculinos
(precedidos pelo o);
b) O conceito de sexo não está necessariamente ligado ao de gênero: mesmo em
substantivos referentes a animais e pessoas há algumas vezes discrepância entre
gênero e sexo. Assim, a testemunha, a cobra são sempre femininos e o cônjuge, o
tigre, sempre masculinos, quer se refiram a seres do sexo masculino ou feminino.

Assinale a alternativa que possua vogal temática e não desinência de gênero:
a)Aluno
b)Criança
c)Menina
d)Professora
e)Deputado

4) A análise morfológica da palavra se preocupa com o estudo:
(A) do significado das palavra
(B) da forma das palavras
(C) da funcionalidade das palavras
(D) do som das palavras
(E) da gramática das palavras
5) Se os morfemas –s (casas) ou –es (cores) correspondem ambos ao plural, então os morfemas –a (pata) e –ó (avó) para o feminino, correspondem a exemplo de
(A) alomorfia
(B) lexema
(C) morfema zero
(D) tema
(E) morfe

Vogal temática
Indica, nos verbos, a conjugação a que pertencem.
Exemplos:
1° conjugação- A- cantAr
2° conjugação- E- fazEr
3° conjugação- I- sumIr
Observação
Nos nomes ocorre vogal temática quando ela não indica oposição masculino/feminino.
Exemplos:
tribO, livrO, dentE, camisA, paletÓ, etc

Tema: É a união do radical com a vogal temática.
É o radical acrescido de vogal temática. Ex.: verbal: atrapalham – atrapalha = tema;
 vivem – vive = tema; vir  – vi = tema;
 Nominal: pedra  = pedr + a; triste  = trist + e; sentido = sentid + o.
Exemplos:
CANTAr, CORREr, CONSUMIr, etc.


Vogal e Consoante de ligação
São os elementos que se interpõem aos vocábulos por necessidade de eufonia.
Exemplos: chaLeira, gasÔmetro, cafeZal, etc.

Afixos
Elementos que se acrescentam antes ou depois do radical de uma palavra para a formação de uma nova palavra. Dividem -se em :
Prefixo - Afixo que se coloca antes do radical
Exemplos:
ANTEver, DISpor, EMpobrecer, DESorganizar, etc.

Sufixo- Afixo se coloca depois do radical.
Exemplos:
casaMENTO, deslealDADE, desorganIZAR,, etc.
Processos de formação das palavras 
Composição – justaposição x aglutinação
Derivação.
Composição: Formação de uma palavra nova por meio de união de dois ou mais vocábulos primitivos. Assim, temos:
Justaposição
Formação de uma palavra composta sem que ocorra alteração na estrutura fonética das primiticas.
Exemplos: 
Guarda+chuva- guarda- chuva;
para+ quedas- paraquedas;
passa+ tempo- passatempo;
gira+sol- girassol.
Muitas palavras compostas por justaposição são ligadas através do hífen. Contudo, o hífen é apenas uma convenção ortográfica, uma vez que os compostos por justaposição podem ser escritos unidos ou sem o hífen.
  • amor+ perfeito amor-perfeito;
  • arco+íris- arco-íris
  • beija+flor- beija- flor;
  • bem+me+quer- bem-me-quer;
  • segue......
  • cachorro-quente;
  • cavalo-marinho;
  • couve-flor;
  • guarda-roupa;
  • guarda-chuva;
  • peixe-espada;
  • roda-viva;
  • saca-rolhas;
  • segunda-feira;
  • água-de-colônia:
  • chapéu de chuva;
  • cor-de-rosa;
  • fim de semana;
  • pé-de-meia;
  • pé de moleque;
  • girassol;
  • madrepérola;
  • malmequer;
  • mandachuva;
  • paraquedas;
  • passatempo;
  • pontapé;
  • vaivém;
  • varapau.
Aglutinação- Formação de uma palavra composta com alteração da estrutura fonética das primitivas.
Exemplos:
  • aguardente (água + ardente);
  • destarte (desta + arte);
  • dessarte (dessa + arte);
  • embora (em + boa + hora);
  • fidalgo (filho + de + algo);
  • pernalta (perna + alta);
  • planalto (plano + alto);
  • vinagre (vinho + acre); 
  • planalto (plano+alto);
  • embora (em+boa+hora);
  • fidalgo (filho+de+algo);
  • você (vossa+ mercê);
  • boquiaberta (boca+aberta);
  • nordeste (norte+leste).
Derivação- 
Formação de uma nova palavra a partir de uma primitiva. Assim, temos:
Prefixação (derivação prefixal) 
Formação de uma palavra derivada com acréscimos de um prefixo ao radical da primitiva.
Exemplos:
ANTver, CONter, INapto, Ilegal, DESleal, etc.

Sufixação
Formação de uma palavra nova com acréscimo de um sufixo ao radical da primitiva.
Exemplos:
lealDADE, laranjAL, meninINHO, felizMente, etc.

Parassíntese (derivação parassintética)
Formação de uma palavra derivada com acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo ao radical da primitiva.
Exemplos:
EMpobreCER, DESalmADO, ENvergonhAR, etc.

Derivação Imprópria

Alteração da função de uma palavra primitiva
Exemplos:
Cantar do pássaro alegrava a todos: Verbo usado com valor substantivo.
O Sr Leitão foi recebido pelo Sr. Coelho: Substantivos comuns usados como próprios.

Todos ficaram encantados com seu andar: Verbo usado com valor de substantivo.

Derivação Progressiva

Alteração da estrutura fonética de uma palavra primitiva para a formação de uma derivada. Ocorre, geralmente, de um verbo para substantivo ou vice-versa.
Exemplos:
vender- a venda;
combater- o combate;
chorar- o choro;
casar- a casa.